10 de abril de 2017
UNICAMP: Campus
Tranquilo e Comunidade Externa Apavorada
Na
quinta-feira, dia 6 de abril 2017, o
coordenador-geral da Unicamp, professor Álvaro
Crósta divulgou o relatório
denominado "Campus Tranquilo" (ver).
O documento traz a
relação das medidas executadas nos últimos três
anos, com o objetivo de ampliar o que o documento
chama de bem-estar na universidade e dos visitantes da Unicamp.
Nestes mesmos últimos três anos, em todas (todas)
as reuniões do Conseg (Conselho de Segurança de
Barão Geraldo) moradores do distrito compareceram em
grupos solicitando
providências às autoridades policiais e do executivo, quanto ao
mal-estar
provocado pela algazarra dos alunos da referida
universidade. As barulheiras e gritarias dos
estudantes ocorrem nas republicas e em festas dentro
da própria Unicamp, em afronta à lei do sossego,
provocando
mal-estar
na comunidade fora da universidade.
A Unicamp é o exemplo
típico dos órgãos públicos brasileiros: vamos
ajeitar os nossos salários, conforto,
saúde e segurança. O
objetivo é
o
nosso bem-estar.
O povo? Ora, o povo...
O referido documento
indica que, para a Unicamp, ela é a finalidade e não um meio para
ajudar o país ir para a frente de forma civilizada.
Atualmente os alunos e professores da universidade
são
bem representativos do poder público nacional; vivem
em uma redoma, não
respeitam a comunidade circundante, são
agressivos, mal educados e alheios aos problemas
reais da comunidade que financia seus estudos.
A alegação de muitos é que isto é normal onde tem
estudantes. De fato esta alegação é verdadeira, mas
só é válida aqui. Uma universidade do porte da
Unicamp deveria tomar providências para ensinar e
desenvolver uma cidadania participativa a exemplo de
outros países.
O Brasil tem jeito? Em outras localidades a resposta
pode ser difícil, mas para os baronenses a resposta
é mais fácil, pois convivemos
na aflição e
mal-estar
de estarmos próximos de estudantes que serão o
futuro do Brasil.
Alfredo Moro Morelli
redator do Barão em Foco
Fotos de reuniões
mensais do CONSEG de Barão Geraldo, onde a maioria
das solicitações são contra os estudantes
barulhentos